
O Borussia Mönchengladbach terminou de forma excepcional a temporada 2014/2015, mas enfrenta inúmeros questionamentos para atual temporada, principalmente após as saídas de dois de seus principais jogadores, Kramer – retornou de empréstimo ao Bayer Leverkusen – e Max Kruse, negociado com o vice-campeão Wolfsburg. Qual o impacto dessas perdas para os potros? Bem, já é possível identificar, pois as reposições não foram feitas de forma adequada e o time de Mönchengladbach perdeu as cinco primeiras partidas da Bundesliga e amargava o pior início de campeonato da história do clube
A temporada passada foi como um sonho para os potros, com destaque para o 2º turno, onde o time teve o melhor desempenho no período, superando até o poderoso e campeão Bayern de Munique, inclusive no confronto direto, com uma vitória de 2-0 em pleno Allianz Arena, com dois gols do brasileiro Raffael. Uma recuperação incrível do time comandado pelo estrategista Lucien Favre, o que possibilitou o experiente técnico suíço a ser cotado para substituir o espanhol Pep Guardiola no comando do Bayern. O comandante do Gladbach contou com uma melhora significativa de alguns jogadores como Herrmann e Raffael, responsáveis diretamente pela maioria das vitórias conquistadas na segunda metade do campeonato.
A maioria da torcida parecia não acreditar, mas o time finalizou a temporada em 3º lugar e conquistou o direito de retornar a fase de grupos da Champions League após 38 anos. Lars Stindl foi contratado para o lugar de Kramer, e é sim um jogador de qualidade e tem faro artilheiro, tendo anotado 10 gols na última temporada para salvar o Hannover do rebaixamento, mas não possui as mesmas características de Kramer, assim como Drmic, contratado para suprir a saída de Max Kruse. O atacante suíço atua como um centroavante de fato, com pouca movimentação, ao contrário do estilo de jogo de Kruse, mas esse não seria um grande problema se não fosse a incapacidade de Drmic de marcar gols e ter participação efetiva no coletivo.
Portanto, após uma grande temporada e expectativa de continuidade no crescimento do clube, o Gladbach enfrenta grandes incertezas para a temporada 2015/2016 e para as próximas temporadas. O péssimo início de campanha que foi responsável pelo pedido de demissão do técnico Lucien Favre, em um momento turbulento da temporada de cinco derrotas consecutivas. Para o seu lugar, André Schubert, treinador da equipe sub-23 assumiu até que um substituto seja contratado, o que pode demorar até a janela de inverno, segundo o diretor de futebol, Max Eberl. Fato é que o futebol do M’Gladbach progrediu muito após a saída de Favre e vem conseguindo reproduzir um pouco do bom desempenho apresentado pela equipe sob o comando do ex treinador. A responsabilidade ficará sob o comando de André Schubert, que, até o momento, tem três vitórias em três partidas. O que esperar do Borussia Mönchengladbach para a temporada 2015-2016?
Time base para a temporada: Yann Sommer, Jantschke, Stranzl, Álvaro Domínguez, Wendt; Fabian Johnson, Granit Xhaka, Lars Stindl, Mahmoud Dahoud, Herrmann e Raffael.
[…] péssimo desempenho fora e por fim a iminente classificação para à Uefa Champions League. Algum torcedor do Gladbach imaginaria um cenário desses? Com certeza […]
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[…] e começou a implementar seu próprio estilo de jogo e suas ideias ao lançar a equipe em um 3-4-3. A partir dessa mudança, o Gladbach apresentou um futebol atraente, rápido e ofensivo, algo que reflete a filosofia e a […]
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