
A situação do Borussia Mönchengladbach chegou a uma fase insustentável, não apenas pela marca negativa de sete partidas consecutivas sem vitória, mas pela necessidade explicita de mudanças.
Após excelente desempenho na temporada passada, alcançando a 4ª colocação na Bundesliga e assegurando participação na Uefa Champions League pela segunda temporada consecutiva, o Gladbach demonstra sinais de descaso da cúpula diretiva com o clube. Seria ingenuidade pensar que Tobias Strobl teria capacidade suficiente para suprir a saída de jogadores importantes na história do Gladbach, como Nordtveit e Xhaka, que deixaram o clube no final da temporada passada.
Pretensão maior ainda imaginar que jogadores como André Hahn, Jonas Hofmann e Lars Stindl – que não é atacante – poderiam fazer a diferença para os Potros no setor ofensivo, algo que sobrecarrega o brasileiro Raffael, tornando a equipe dependente do brasileiro, devido a sua enorme qualidade técnica. Quando o mesmo não joga, a criatividade inexiste no terço final das ações ofensivas do Borussia.
O clube cresceu – na verdade retornou a um bom momento, uma vez é que um dos maiores times do país -, no entanto os gestores, aparentemente, não entenderam que da mesma forma que o clube se desenvolve, o time também precisa de jogadores compatíveis com os objetivos traçados. Ou algum torcedor dos Potros realmente acredita que o time chegará a Uefa Champions League dependendo de jogadores como Strobl, Vestergaard, Hahn e Hofmann? Pouco provável, talvez nem mesmo os mais fanáticos.
André Schubert, responsável pela excelente arrancada do Gladbach na temporada passada, vem sofrendo bastante pressão por parte da torcida e da empresa, todavia a parcela de culpa do treinador é simplória se comparada a dos diretores esportivos do clube. Perguntado sobre novas contratações, o comandante foi sincero na resposta: “Podemos aumentar o tamanho do elenco, mas a questão é que jogadores poderão realmente nos ajudar. Se quisermos fortalecer o grupo para competir no mais alto nível, então precisaremos de jogadores com outro Raffael, outro Christensen, outro Hazard – entretanto isso não é possível para o Borussia”, afirmou o alemão.
A declaração do treinador assusta, pois é exatamente dessa forma que os diretores do clube pensam, mesmo que os resultados financeiros venham crescendo exponencialmente ao longo dos últimos anos, a mentalidade parece ser retrograda, freando a continuidade do desenvolvimento do clube.
Ainda há tempo para que os erros sejam observados e atitudes sejam tomadas para a resolução dos problemas, mas a questão é: a direção realmente quer?
A estratégia está errada, o time não evoluiu de uma ano para o outro, o que é errado visto que tivemos uma boa temporada passada. Penso que temos bons jogadores, mas falta mais gente que chame a responsabilidade.
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Exato. Estratégia da diretoria não acompanhou o crescimento do clube.
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[…] Análise: Borussia M’Gladbach precisa de mudanças […]
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